quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

NATAL

Natal! Os sinos tocam, os homens se alegram.

É Natal! Pena que a humanidade não entenda o seu verdadeiro significado.

Apenas comemora, comendo e bebendo, sem penetrar no verdadeiro significado da vinda de Jesus, o Senhor e Mestre, até nós.

Vinte séculos! E a humanidade continua perdida, mesmo tendo à sua frente o guia maior a conduzi-la. Perde-se , ainda maravilhada pela paisagem da estrada evolutiva, sem se atinar com o Mestre que lhe vai à frente.

Natal! Os sinos tocam, os homens cantam, comem e bebem, e a mensagem permanece escondida e esquecida! É Natal! E a humanidade caminha tropegamente sem rumo e sem bússola, apesar da bússola, que é Jesus.

Natal! Noite de Amor! Amor do Pai por suas criaturas!! Amor de Jesus por seus tutelados, os homens todos!

Aproveitemos a Noite de Natal para refletirmos. Voltemos no tempo até aquela cidadezinha da Judéia, onde Jesus nasceu. Cidade pequena e regurgitando de gente que foi até ali, para o recenseamento decretado por Augusto. Maria, cansada da viagem difícil que encetara, principalmente por se encontrar grávida, dava sinais de estar perto de dar à luz. José, pressuroso, busca a estalagem, conversa com o estalajadeiro, explicando-lhe a situação de sua mulher. O homem, irredutível, esclarece que nada pode fazer.

Não existe sequer um aposento para abrigar o casal. De nada valem os apelos e as explicações de José. Maria aguarda, paciente, a volta do marido. José insiste, o estalajadeiro responde ser-lhe impossível atender a José. Isto, de repente, se lembra do estábulo e diz: - Tenho, sim, um lugar apenas. Aliás, não é um aposento humano, mas um abrigo de animais, a estrebaria. Se quiserem poderão abrigar-se lá. José vai até Maria, narra-lhe o ocorrido e informa a existência de um único lugar. Maria aceita, resignada e agradecida. José volta ao homem e diz-lhe que aceita o oferecimento, agradecendo-lhe a gentileza.

José e Maria deixaram-nos, com esse gesto, um exemplo de humildade e resignação diante da dificuldade que enfrentavam em uma terra estranha. Abrigaram-se, e Jesus nasce.


O Senhor nasce em uma estrebaria. Não teve lugar entre os homens e nasce entre os animais.

Ele, o guia maior da humanidade, não encontrara, entre os homens, um lugar para nascer...

O nascimento de Jesus é rico de ensinamento para quem tiver olhos de ver.

O Senhor e Mestre, Mestre dos mestres, nasce entre os animais para nos transmitir a sua primeira lição. Vinha para ensinar a humanidade e começava a sua vida ministrando os primeiros ensinamentos: o da humildade e o da pobreza.

Os homens , para evoluírem, progredirem e ascenderem aos paramos celestiais, não precisarão jamais da riqueza, da posição social ou do poder, mas da humildade e simplicidade de vida.

O dinheiro, embora necessário, só servirá ao corpo , tão – somente à vida material, sem nenhum reflexo na vida espiritual. Humildade e simplicidade espirituais, duas alavancas propulsoras do crescimento espiritual e da ascensão.

Jesus, sem palavras, transmite seus ensinamentos principais, desenvolvendo-os durante toda a sua vida.

Os homens não entendem a mensagem . E, muito cedo, transformam o nascimento de Jesus em uma festa profana, sem significado espiritual algum. Festas, comida, bebida e diversão. Nenhuma reflexão, nenhum aprendizado.

Natal! Dia da humanidade. Chegada do mensageiro maior de Deus, aquele em quem Deus colocava toda a sua complacência, e continua desconhecido da humanidade, até mesmo dos cristãos.

Irmãos, reflitam bem no acontecimento. Reflitam bem, muito bem, tirando do evento, a lição que nos traz.

É tempo já de entendermos a verdadeira mensagem do Natal. É tempo já de vivenciarmos os ensinamentos trazidos pelo Mestre. Natal, noite de paz e de amor! “Paz na Terra e boa-vontade para com os homens”. Deus ama suas criaturas, todas, especialmente a humana. Os céus têm demonstrado sua boa-vontade para com os homens. É tempo de o homem aproveitar a Boa-Vontade Divina e re-arrumar a sua vida.
Precisamos estabelecer a paz em nossos corações. E o faremos se vivermos a mensagem do Natal. Se conseguirmos a nossa paz, a humanidade toda, mais dia menos dia, usufruirá a paz, produto da paz individual, de cada homem, e a soma de toda a paz dos homens.

Jesus, nesta noite que a humanidade cristã convencionou ser a do teu nascimento, nós te pedimos, abençoa a humanidade toda, iluminando-a para que encontre o caminho da concórdia, da tolerância e da paz, para estabelecer a verdadeira fraternidade sobre toda a Terra.

Compadece-te do homem. Ele ainda está perdido no cipoal do erro que criou para si mesmo. Ilumina-o, Mestre Divino, para que, sob os revérberos de tua luz, possa ele acordar para a verdadeira razão de sua vida e buscar o entendimento com o qual poderá dar um sentido novo à sua própria vida.

Compadece-te, Mestre Divino, da humanidade toda, continuando, Senhor, a espargir sobre ela a mensagem consoladora e esclarecedora por meio de teus mensageiros que, a postos, procuram servir-te na pessoa do irmão necessitado de compreensão, consolo, esclarecimento e estímulo.

A Terra , Senhor, atinge o seu ponto de transição crítico, acentuado. A humanidade sofre, se debate e se desespera. As religiões quedam-se aturdidas, sem explicações lógicas para os problemas que afligem os homens todos, uns mais, outros menos, e sem respostas para as perguntas que saem dos corações e da razão humanos.

Mestre Amigo, que teus mensageiros possam esclarecer-nos a todos, respondendo às perguntas e desfazendo as dúvidas, fortalecendo-nos o espírito.

Mestre de amor, alimenta a nossa sensibilidade, fazendo-nos emissários do teu amor, guia de povos e luz para os outros, em teu nome e para glória do Pai de todos nós.

Assim seja.

(ditado por Emmanuel - por intermédio de Expedito Luiz Leão)

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